Porto vs Braga e …. Um ensaio sobre a Cegueira

Ontem à noite, o Sporting Clube de Braga visitou o estádio do Dragão que fez questão de receber com pompa, circunstância e bolas de golfe os vice campeões nacionais da época passada.

O jogo era de bastante importância para as duas equipas e poderia funcionar como um balão de ar para Sporting e Benfica que confiavam no Braga para não perder o Porto de vista. O Porto não foi em cantigas e venceu com inteira justiça os arsenalistas.

O jogo começou com duas surpresas nos 11 definidos pelos dois jovens treinadores: Domingos colocou Matheus (o melhor jogador do Braga nos últimos jogos) no banco e Vilas Boas apostou no lesionado (para representar a selecção) Varela.

Quanto ao jogo jogado, as duas equipas entraram em campo muito concentradas e a demonstrar um enorme respeito mútuo, com um ligeiro ascendente para o Braga. Nos primeiros minutos o Porto mostrou-se igual aos outros jogos – sem ideias ofensivas, fraca construção de jogo, mas muito equilibrado e consistente. Por outro lado, o Braga tentou controlar as investidas do Porto e conseguiu adiantar-se no marcador por Luis Aguiar, num lance em que se o Guarda Redes fosse Roberto, seria defensável.

O Porto respondeu pelo endiabrado Hulk, que teve um frente a frente com o elo mais fraco deste Braga – o defesa esquerdo. Destruiu o lateral arsenalista e assistiu o lesionado Varela para o golo do empate. Nota para o centro de Hulk, que passou pela pequena área…logo…se o Guarda Redes fosse o Roberto, a bola era dele.

A partir deste momento, muito embora a crítica generalista tente mostrar o contrário, o Braga esteve muito, mas mesmo muito abaixo das suas capacidades. Culpa do Porto, que fez a melhor exibição da época, mas também culpa de Domingos que foi lento a mexer na equipa face à superioridade do Porto.
Na segunda parte o Braga chega ao 1-2, através de um grande golo de Lima (num remate que para Roberto entrava a meio da baliza e era defensável) o Braga chegou à vantagem sem saber ler nem escrever…. Mas o Porto reagiu e em mais uma falha do defesa esquerdo do Braga, Hulk não desperdiçou e marcou mais um bom golo (defensável para Roberto), empatando o jogo.

Domingos mexeu na equipa e tirou um cego (defesa esquerdo – pior em campo) para meter um coxo (Miguel Garcia – 2º Pior em campo), que na primeira jogada que poderia exigir algo de si, mostrou toda a sua qualidade, permitindo que Varela fizesse mais um grande golo (embora defensável para Roberto) e coloca o Porto pela primeira vez em vantagem.

Nos minutos finais do encontro o Braga não se mostrou capaz de incomodar o Porto, que faz da consistência e equilíbrio entre sectores a sua maior arma quando se encontra em vantagem.

Em suma, vitória justa do Porto que encontrou um Braga com muitos erros infantis (como Domingos admitiu) que não podem ser repetidos na 4ª feira.

O melhor em campo foi Hulk que esteve endiabrado e soube explorar as dificuldades defensivas do Braga por aquele flanco. O Incrível pode perder 20 bolas por jogo, mas se lhe dão espaço ninguém o apanha.


Nota mais para a equipa de arbitragem e para Vilas Boas.
Nota menos para Domingos e para Elderson e Miguel Garcia.

O Porto está forte, tem um excelente plantel, com muitas alternativas e tem à sua mercê uma vantagem confortável perante os mais directos adversários… Vai ser difícil, mas eu acredito!

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Agora, mudando radicalmente (friso radicalmente) de assunto, deixo aqui uma curiosidade para os mais curiosos. Como todos sabem, José Torres, que para além de grande jogador do Benfica e da selecção Nacional, foi treinador da Federação Portuguesa de Futebol, deixou-nos recentemente após doença prolongada.

No dia do seu funeral, passo a citar: «A Federação Portuguesa de Futebol e a Liga de Clubes entenderam que o seu funeral [referindo-se ao funeral do José Torres] não merecia presença. No mesmo dia, a Liga, juntamente com várias figuras sinistras preferiu homenagear… um árbitro, Olegário Benquerença.

Percebe-se: ao contrário do que acontecia no tempo de José Torres, agora são os árbitros quem marca golos.

E a canalha perdeu de vez a vergonha!»


Nota ainda para o facto de ter sido da Associação de Futebol do Porto a manifestar a vontade em prestar homenagem a este árbitro. Sendo Olegário Benquerença um árbitro ligado à Associação de Futebol de Leiria….





Não percebo.


Cumprimentos

4 comentários:

Pedro Loja disse...

Concordo c a tua análise ao jogo. Mto Porto pa pouco Braga.

Esse aparte é curioso e revela a podridão em q s encontra o noss futebol. Para além d reforçar a equipa o porto soube tomar o controlo ds pilares d futebol em Portugal: FPF e CD!

mwm disse...

O Hulk está uma máquina!

Tenho pena de deixar o porto "ir embora" no campeonato quando leio coisas como esse aparte.

Já tinha lido na imprensa que a federação não tinha nenhum representante no funeral, que, só por si é vergonhoso. Não sabia eu, quando li, que ele tinha sido treinador da FPF! Tudo isto e vão homenagear um árbitro que fez o seu (relativamente bom) trabalho no mundial? Que falta de tudo. Mandem o Queiroz embora e o resto da direcção, sff!

Anónimo disse...

Que análise de merda!

Antonio disse...

Bom ponto de vista anónimo...
cu cu curuuuu

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