Difícil... Fácil... Complica-se... Resolve-se!


O Benfica vs Nacional, foi considerado por Jorge Jesus um dos jogos mais difíceis que iríamos ter em casa na segunda volta. A equipa percebeu isso e apressou-se em tornar fácil o que muitos esperavam ser difícil... depois relaxou e preocupou os adeptos, mas nada de grave...


Em relação ao 11 que melhor futebol tem apresentado ao longo desta época, JJ apenas fez uma alteração retirando Carlos Martins e entregando a batuta a Aimar. Com esta alteração e com o quarteto argentino em campo, cedo se percebeu que era noite de tango e de futebol espectáculo.

Apesar da supremacia argentina, foi um Português quem gritou mais alto, Fábio Coentrão, que após recuperar um bola, correu uns 50 metros, fintou tudo e todos e iniciou a jogada que culminou com o golo de Gaitan. Estava feito o 1-0 e as bancadas aqueciam!

Pouco tempo depois, e após algumas oportunidades desperdiçadas, o Benfica voltou a marcar, por Sidnei, depois de um canto muito bem marcado.

Depois do 2-0? Só deu Benfica e com elevada nota artística, como JJ gosta. As bancadas da Luz agradeceram a exibição e aliaram-se às trocas de bola a alta velocidade, tornando a Luz num verdadeiro Inferno para o Nacional.

O intervalo chegou com um resultado curto para o que o Benfica tinha feito, mas com uns 45 minutos de futebol bonito.

Na segunda parte, mais do mesmo! Nos primeiros 20 minutos, o Benfica massacrou, chegou ao 3-0 por Cardozo, e ficou a dever a si próprio uma goleada das antigas...

Até que... Saíram Aimar e Cardozo... e o Benfica relaxou. Esse relaxamento custou dois golos, muito por culpa da desconcentração de Carlos Martins e da falta de um homem posicional na frente.

O Nacional apostou tudo no empate, mas Jara fez justiça ao concluir uma brilhante jogada de Saviola, fazendo o 4-2. Como JJ disse na antevisão do jogo, quando não joga Cardozo a táctica muda e se por um lado é bonito ver aqueles 5 argentinos a trocar a bola, por outro a equipa perde disciplina táctica, o que pode ser um problema.

Por fim, vitória justíssima do Benfica que aliou aos golos uns excelentes 65 minutos. O JJ diz que gosta deste Benfica e eu também gosto.

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Nota negativa para Jorge Jesus e para a confusão que se instalou no final do jogo. Tudo começou com uma falta dura de Jara e com uma provocação de Luiz Alberto aos adeptos do Benfica. No fim do jogo Jara foi pedir satisfações a Luiz Alberto e (ao que parece) a conversa subiu de tom... Jorge Jesus mascarou-se de Scolari e foi defender o "minino"... Não sei se deu um estalo em Luiz Alberto, não sei se foi um empurrão na cara, mas sei que o que se passou é inadmissível! Espero que o treinador do Benfica seja castigado e multado.

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Faltam 13 vitórias! Força BENFICA!

Académica vs Benfica ... e Elmano Santos

O Benfica deslocou-se hoje a Coimbra para defrontar a Académica, que vinha de uma serie de resultados negativos. A conhecer os resultados obtidos pelos mais directos adversários, o Benfica jogava para manter a diferença de 8 pontos para o Porto, e para alcançar uma diferença pelos menos números para o Sporting.


A fazer jus às últimas exibições, o Benfica entrou em campo muito forte encostando com alguma naturalidade a Académica às cordas. Depois de duas oportunidades clamorosas desperdiçadas pelo Benfica, Salvio sofreu uma falta à entrada da área. Cardozo encarregou-se da cobrança do livre directo, rematando com muita força uma bola que viria a embater em Saviola e a entrar na baliza da Académica. Problema? O auxiliar de Elmano Santos não viu Saviola um metro adiantado em relação ao penúltimo homem da Académica, validando o golo de forma errada.

"Está tudo louco", pensei eu. "Será que o Benfica vai, finalmente, ganhar um jogo com a ajuda do árbitro?", comentei com uns amigos. "Tem calma, ainda falta muito jogo", respondeu-me um amigo. Dito e feito, Elmano Santos só aguentou 11 minutos até voltar a fazer asneira.

Não sou a favor da lei das compensações, mas Elmano Santos deve de gostar e preferiu não marcar um penalti claro sobre Fábio Coentrão aos 29 minutos da primeira parte. 1-1 em erros!

Entre os dois momentos de cegueira da equipa de arbitragem, realce para os falhanços incríveis de Salvio e de Carlos Martins, que falharam golos isolados (com e sem guarda redes).

Ao minuto 36, numa altura em que a Académica parecia querer entrar no jogo, Pape Sow resolveu dificultar a vida dos Estudantes e foi expulso (bem expulso) por agressão a Cardozo. Ao contrário do que se previa, esta expulsão fez mal ao Benfica, que aproveitou o que faltava do jogo para relaxar, relaxamento esse que poderia ter trazido problemas.

Ao longo da segunda parte, a Académica refugiou-se no seu meio campo, procurando as saídas rápidas para por em alvoroço a defensiva do Benfica. Por duas situações conseguiu mesmo criar perigo através de Amauri e Sougou.

Até ao fim do jogo, destaque para duas ou três situações de golo e claro... Elmano Santos que decidiu melhorar a sua exibição, fechando os olhos a mais um penalti (aos 74 minutos) a beneficiar o Benfica, por corte com a mão dentro da área (e vão 12 penaltis em 16 jogos - até parece piada...).

No final do jogo, 0-1 para o Benfica, que se justifica pela superioridade demonstrada ao longo de todo o jogo. Contudo, nota negativa pela atitude dos jogadores do Benfica depois da expulsão de Sow, que relaxaram em demasia. Nota negativa ainda para o excesso de golos falhados pelos jogadores do Benfica e para a dificuldade em distinguir pitons de alumínio de pitons de borracha (alguém reparou?).

Por fim, faço questão de deixar o pior... Como é que é possível uma equipa de arbitragem ter erros tão graves? Há jogos em que erra um fiscal de linha, outros em que erra o árbitro...Neste jogo, conseguiram errar todos os elementos da equipa de arbitragem. Uma vergonha! Aqui está o resultado final do árbitro:

1º Golo do Benfica é irregular;
2º Cartão amarelo a David Luiz (suspenso para o próximo jogo) é ridículo.
3º Penalti por assinalar por falta sobre Fábio Coentrão;
4º Na sequência do 3º, amarelo mostrado a Coentrão, que viria mais tarde a resultar na expulsão do jogador do Benfica;
5º Segundo cartão amarelo por mostrar a Hélder Cabral por corte com a mão.
5º Livre indirecto mal assinalado, por atraso ao GR, a favorecer o Benfica. Fez lembrar o lance de Polga e Stoic contra o Porto;
6º Penalti por assinalar, a favor do Benfica, por mão na bola de Amauri.

Enfim...é o que temos!

... e há quem lhe chame mérito!

F.C.Porto vs Naval - Chamam-lhe sorte ...

Os extremos tocam-se. Depois de, na primeira volta, a Naval ter dado bastante trabalho ao Porto, eis que a equipa da Figueira da Foz, última classificada, vinha agora ao Dragão para jogar com o líder da liga Sagres.


O Porto apresentava-se com algumas alterações face ao jogo da taça. Fucile entrava para a esquerda, Guarin e Moutinho regressavam à equipa e James, após uma sequência de 6 jogos seguidos, iniciava o jogo no banco.


A equipa de Mozer entrou com muitas cautelas no jogo. Apostada em tapar os espaços e aumentar a ansiedade dos Dragões, a Naval tentava chegar à baliza de Hélton num eventual contra-ataque. Sem grande convicção ofensiva, a estratégia defensiva ia dando os seus frutos. Os espaços eram poucos mas o Porto, controlando a posse e o jogo, ia atacando e tentando chegar à baliza adversária, tendo criado apenas um par de situações de verdadeiro perigo. Até que …



num lançamento rápido, Varela isola-se e encontra Falcao livre para fazer o primeiro. O goleador Colombiano facturava assim, no regresso aos jogos após lesão. O Porto marcava perto do intervalo e podia assim pensar no descanso com mais tranquilidade, mas Belluschi, Falcao e Hulk queriam ainda mais e, no minuto seguinte, construíam uma (grande) jogada ao primeiro toque que o Incrível finalizou, facturando o seu 14º na Liga.


2 golos, domínio e tempo para futebol bonito. Chegava ao fim da primeira parte. Os líderes do campeonato iam para o intervalo a ganhar por 2 e tudo se conjugava para mais uma vitória.



Na segunda parte, mais do mesmo. Mozer efectuou algumas alterações na esperança de poder mudar o rumo dos acontecimentos mas a Naval continuava longe da baliza do porto. Os Dragões sempre com mais bola e com mais oportunidades (Falcao teve mais 2 boas oportunidades para facturar) mostrava que a qualquer momento poderia surgir mais um golo, o que veio a acontecer. Helton (que foi apenas chamado a intervir "a sério" por 2 vezes), depois de interromper uma jogada de ataque da Naval, soltou rápido e comprido para Hulk que, aproveitando um erro do capitão Orestes, isolou-se frente a Salin e fez o seu segundo do jogo. 16 golos em 15 jogos … Hulk esmaga!


A Naval chegou ainda ao tento de honra após um pénalti cometido por Fucile.


Vitória justíssima dos Dragões, que continuam a mandar em casa. Há quem lhe chame sorte ...


Até breve!

Sporting - Paços - JEB



Quanto ao jogo...




Há quem faça contabilidades de penaltis marcados e não marcados para suportar teorias da conspiração. A meu ver, antes de mais o que comanda o futebol em Portugal é a incompetência. Incompetência de árbitros sem qualquer critério que dão faltas, penaltis e cartões completamente ao calhas.

O penalti assinalado a favor do Paços, e aquele que ficou por assinalar ao Sporting são tão claros como a mão de Ronny à uns anos, já para não falar no Grimi que, regressado à competição depois de longa lesão, leva um amarelo depois de estar 5 minutos em campo, quando jogadores do Paços poderiam (deveriam) ter sido expulsos por acumulação de amarelos.

Claro que o facto de, no 2-2, o Paulo Sérgio ter destruído o meio campo também não ajudou. Eu fiquei surpreso, mas o Valdés e o André Santos ficaram verdadeiramente estupefactos com a escolha. O Paulo Sérgio devia estar a contar que o Paços metesse os 11 jogadores dentro da grande área, mas eles facilmente perceberam que o Sporting deixou de ter meio campo e ocuparam essa parte do terreno.

Quanto ao JEB...

Foi com alguma surpresa (não há tempos mortos no Sporting, lol) que recebi uma mensagem ontem a dizer que o nosso amado JEB se tinha demitido. E fiquei durante o dia de hoje a pensar no assunto, até que ouvi as declarações do Dias Ferreira, que para serem mais explicitas tinham que ser escritas em neon flurescente. JEB estava farto da posição, e mal ouviu os primeiros insultos por parte da Juve Leo deve ter começado a escrever a carta de demissão.

Só não percebo é porquê nomear um director geral (ou lá como se chama a posição do Couceiro) se estava nessa situação, mas tenho a certeza que em breve (depois da reunião de 3ª feira) saberemos o porquê.

Quanto ao ex-presidente em si, subscrevo a opinião do camarada Sportinguista caracolinhos:

"Vai certamente ficar na história como um dos piores presidentes no clube"

Uma primeira volta dos Diabos...

No fim de semana passado ficou concluída a primeira volta da Liga ZON Sagres 2010/2011. Com as quinas no braço, o Benfica partiu para este campeonato com responsabilidades acrescidas, por ser campeão e pelas ambições da direcção e equipa técnica. Contudo, foi o Porto quem sobressaiu e nesta fase do campeonato vai na frente com uma vantagem confortável relativamente ao Campeão Nacional em título.

Tudo começou a 15 de Agosto de 2010. Na primeira jornada do Campeonato o Benfica recebeu em casa a Académica e perdeu por 1-2. Num jogo inteiramente dominado pelo Benfica, a ineficácia dos avançados encarnados, aliado a uma exibição desastrosa Cosme Machado (não viu 2 penaltis sofridos por Saviola e anulou um golo erradamente), conduziu à primeira derrota do Benfica na defesa do titulo.

Na segunda jornada, o Benfica deslocou-se à Madeira para defrontar o Nacional e o resultado repetiu-se - derrota por 2-1 do campeão nacional. Neste jogo, após uma primeira parte de bom nível (com um penalti por assinalar para o Benfica), dois erros defensivos (e dois erros de Roberto) ditaram a derrota do Benfica na segunda parte. Nota para outro penalti por assinalar na segunda parte sobre Fábio Coentrão e para a inexistência do livre que deu o primeiro golo ao Nacional.

Na terceira jornada, o Benfica recebeu o Setúbal e venceu por 3-0, num jogo em que o Benfica jogou com 10 a partir dos 22 minutos. Neste jogo os jogadores do Benfica uniram-se e jogaram pela primeira vez como uma equipa. Sem erros de arbitragem...a primeira vitória.

Na jornada seguinte, o Benfica visitou o Vitória de Guimarães e perdeu por 2-1. O Benfica não jogou bem, mas o Vitória também não, num jogo em que o protagonista foi mesmo o árbitro, Olegário Benquerença. O árbitro de leiria deixou passar em claro 2 penaltis a favor do Benfica e os seus auxiliares assinalaram 2 fora de jogo contra o ataque encarnado (um deles deu golo e no outro Saviola seguia isolado na cara de Nilson).


Na quinta jornada, realizou-se o derbie Lisboeta, com o Benfica a realizar a melhor exibição até então e a bater o Sporting por 2-0. Neste jogo realce para o esquema táctico apresentado por JJ que anulou por completo o Sporting. Segundo jogo sem erros de arbitragem, segunda vitória do Benfica.

Na sexta jornada, o Benfica foi à Madeira vencer o Marítimo por 0-1. Uma boa exibição de Fábio Coentrão resultou na primeira vitória do Benfica num jogo em que foi (mais uma vez) prejudicado, por ter ficado um penalti por assinalar sobre Saviola.

À sétima jornada, o Benfica recebeu e venceu o Braga por 1-0. Uma boa exibição do Benfica que anulou o ataque arsenalista e culminou com um excelente golo de Carlos Martins a dar a terceira vitória consecutiva para os encarnados.

Na jornada seguinte, o Benfica deslocou-se a Portimão e venceu por 1-0 o recém promovido Portimonense. Ficou outro penalti por assinalar sobre Gaitan e mais dois foras de jogo mal assinalados que poderiam dar em golo.

Na 9ª jornada, o Benfica venceu calmamente o Paços de Ferreira na Luz, num jogo bem disputado e sem incidências de maior.

De seguida, deu-se o pior momento da época com a visita ao estádio do Dragão e derrota por 5-0. Neste jogo o Porto foi claramente superior e as alterações tácticas promovidas por JJ prejudicaram a equipa.

Na 11ª jornada, na ressaca da goleada sofrida no Dragão, o Benfica recebeu e goleou a Naval por 4-0. Neste jogo, o Benfica só acordou na 2ª parte e acabou por realizar uma boa segunda parte, num jogo que ficou marcado pela emocionada dedicatória de Nuno Gomes ao seu Pai.

Na 12ª jornada, o Benfica realizou uma excelente exibição em Aveiro, derrotando o Beira Mar por 3-1. Embora Bruno Paixão não tenha visto mais um penalti a favorecer o Benfica, Cardozo foi matador e ofereceu numa bandeja os 3 pontos aos adeptos.

Na 13ª Jornada, a recepção ao Olhanense resultou numa vitória, conseguida através de uma exibição miserável do Benfica.

Na 14ª jornada, vitória por 5-2 sobre o Rio Ave, numa exibição de gala do Benfica. A inspiração dos atacantes do Benfica, não deu hipóteses à inspiração de João Tomás, nem à vontade de Hugo Miguel que não viu mais um penalti sobre Coentrão.

Na última jornada da primeira volta, o Benfica visitou um terreno tradicionalmente difícil, onde vive um Leiria que fez uma brilhante primeira volta. Contudo, a melhor exibição do Benfica fora de casa, resultou num 3-0 contundente, ao ritmo de Salvio e Saviola.

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Confesso que as exibições iniciais do Benfica me desiludiram, pois não há dúvidas nenhumas que o Benfica não fez o suficiente nas primeiras 4 jornadas do Campeonato. Contudo, aliado à má forma do Benfica, não podemos deixar de falar em factores extra-futebol que em muito têm contribuído para esta desvantagem do Benfica.

O Benfica não preparou bem a época, os reforços tardaram em afirmar-se, a equipa começou mal, o Porto esteve muito forte...mas estes factos não podem implicar que seja proibido marcar penaltis a favor do Benfica. Nas primeiras 4 jornadas, o Benfica fez 3 pontos e tiraram-nos pelo menos 6. Ora... 8 - 6 = 2 (o que seria muito diferente)...E isto sem falar de pontos que poderiam ter sido retirados a outra equipa.

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Melhor Jogador:
Sem sombra de dúvidas, Hulk. Fantástica primeira volta do incrível, apesar do decréscimo exibicional nas últimas jornadas...


Revelações:

No Porto, destaco Bellushi que para mim é o verdadeiro segredo deste Porto (para além de Hulk).
No Benfica destaco Salvio, que fez um final de primeira volta de grande nível.
No Sporting destaco André Santos, um excelente jogador que tem realizado um excelente campeonato.


Desilusões:
O Braga, que fez uma primeira volta miserável.
A exibição do Benfica no Dragão.

Piores da primeira volta:
Equipas de arbitragem.
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Para a segunda volta do campeonato, desejo 15 vitórias do Benfica, jogos mais disputados, mais disputa pelos lugares cimeiros, arbitragens isentas e bom futebol.

Para a segunda volta do campeonato, prevejo a continuação da palhaçada, um Porto mais fraco, um Benfica e um Sporting mais fortes e um fosso entre o terceiro e o quarto classificado.
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Aguardo, expectante, pelos pontos de vista dos meus companheiros de blog. :)

Dêem as vossas opiniões sobre a primeira volta, façam as vossas escolhas para melhores da primeira volta e exponham as vossas ideias!


Cumprimentos e FORÇA BENFICA!

(alguém quer ir a Coimbra no Domingo?)

À Campeão...


Com raça, querer e ambição... o Benfica apresentou-se no terreno do 4º classificado e venceu por 0-3, com inteira justiça, num jogo que se esperava difícil, mas que a equipa tornou fácil.

Ciente das qualidades da equipa do Leiria (fez a melhor 1ª volta de sempre), a equipa de Jorge Jesus apresentou-se com um 11 muito ofensivo e forte na pressão. Para quem conhece a equipa do Benfica, sabe que se a primeira zona de pressão funciona, é muito complicado o adversário ultrapassar o meio campo. Todos os jogadores do Benfica corresponderam às expectativas e cedo se percebeu que o primeiro golo era uma questão de tempo. Saviola, que vem a crescer de forma jogo após jogo, dispôs de três oportunidades clamorosas para fazer o golo, mas guardou esse momento para o minuto 30, com um golo de levantar o estádio.

Depois do primeiro golo, o Benfica controlou o resto da primeira parte e poderia (e merecia) ter ido para o descanso com pelo menos 2 golos de vantagem. Na primeira parte, destaque para as exibições de Gaitan e Saviola que jogaram muito bem.

Na segunda parte, a pressão e domínio avassalador do Benfica acalmou, e a equipa jogou na expectativa, tentado resolver o jogo no contra-ataque. Apesar de maior equilíbrio, o Leiria não conseguiu assustar a defensiva do Benfica, que contou com excelentes exibições de David Luiz e de Luisão.

Nos últimos minutos, numa tentativa inglória de igualar o marcador, a equipa do Leiria desmoronou-se e permitiu que o Benfica fizesse mais dois grandes golos (o primeiro pela jogada colectiva, finalizado por Gaitan e o segundo pela brilhante finalização de Cardozo). O resultado final, foi 3-0 para o Benfica, num terreno tradicionalmente difícil. Esta vitória, pela vontade demonstrada pelos jogadores, pela qualidade dos movimentos ofensivos e pela capacidade de sufocar o adversário, teve muito do Benfica Campeão do ano passado.

Quanto à arbitragem, não posso deixar de me referir às declarações de Jorge Jesus, que deu os parabéns à arbitragem de Duarte Gomes. Ora bem, realmente gostei muito que o arbitro não tivesse influência no resultado final (deveria ser sempre assim), mas continuo a achar mal que não marquem penaltis a favor do Benfica...Neste jogo ficaram só dois por assinalar a favor do Benfica, a manter a boa média que tem prevalecido ao longo de toda a época. Brilhante arbitragem...de merda!

Com uma desvantagem de 8 pontos para o líder Porto, o Benfica não pode pensar (para já) em alcançar o Porto. O pensamento dos jogadores deve ser jogo a jogo e todos os jogos deverão significar uma vitória. Acredito que o Porto vai perder mais do que 8 pontos, por isso, teremos de estar preparados!

Força Benfica!

Cumps

Sporting - Naval: 2 no poste, 2 dentro


Este é um jogo que se conta em poucos números:

0 remates da Naval à baliza leonina durante os 90 min
(mais) 2 bolas ao poste
1 penalty não assinalado (cobram agora os mergulhos do passado do Liedson)
2 golos do Sporting

Na primeira parte a equipa de verde e branco apercebeu-se que eu estava com sono e, como tal, fez uma primeira parte que me permitiu repousar confortávelmente no (já mitico) sofá da sala.

Na 2ª parte, Paulo Sérgio esperou que eu acabasse de jantar para meter a equipa a jogar. Tirou Abel (não sei porquê insistir em Abel + João Pereira contra equipas fracas, mas pronto..) e meteu Vuk (inspirado). Tirou Djaló e meteu Valdéz.

Como seria de esperar a equipa começou a jogar nessa altura e depois de uma jogada com 2 pontapés de bicicleta e uma bola na barra de Valdéz em que o mesmo Valdéz pode ter tirado o golo a Vuk, a Naval recompensa o Sporting com um autogolo de um dos seus jogadores, a desviar o 2º livre de Vuk para dentro da baliza. Minutos depois Liedson mostrou a Djaló como é que se faz uma paragem e rotação como os meninos crescidos e fez o golo que selou o resultado.

Ainda se pensou que desse para mais, mas a Naval depois de uns 10 minutos atordoada reagiu e o Sporting preferiu guardar esforços para o próximo jogo com o Braga.

Ficamos então todos à espera do Derby com o Benfica nas meias finais, que muito provavelmente decidirá o vencedor da competição... visto que o Villas-Boas vai começar a jogar com juniores para desculpar a derrota com o facto de não querer saber da Taça da Liga.

F.C. Porto vs Nacional da Madeira: "Finalmente!", dizem eles!

E aí está a tão esperada derrota. Ao fim de 37 jogos o Porto voltou a perder.

Não vou fazer uma análise muito alargada ao jogo, uma vez que apenas vi a segunda parte.

Do que vi pareceu-me que Porto, apesar de ter mais posse, nunca mostrou o poderio ofensivo de outros jogos. Os jogadores andaram sempre muito longe da baliza e Bracalli nunca fez uma defesa verdadeiramente apertada (exceptuando um remate, de longe, de Hulk).

O meio campo esteve pouco dinâmico e tanto Rúben Micael, como Moutinho nunca conseguiram impôr o ritmo de jogo nem definir os tempos de posse da equipa. Na verdade, as ideias não surgiram e toda a equipa esteve demasiado "presa".

O primeiro golo surgiu de na conversão de uma grande penalidade a castigar falta sobre Walter. Hulk, converteu, fazendo o 1-0 e dando a ideia que o Porto iria continuar na senda vitoriosa.

O Nacional estava bem organizado, mas também não criava grandes situações até que, depois de alguma atrapalhação da defesa que não conseguiu cortar o lance, permitindo um cruzamento para a are, Kieszek decidiu dar uma prenda de Natal atrasada e ofereceu, verdadeiramente, o golo a Anselmo que tinha entrado poucos minutos antes. Era o 1-1 e o jogo tornava-se perigoso …

Passados mais alguns minutos, apanhando a defesa do Porto em contrapé, surge o cruzamento para o 1-2, outra vez por Anselmo (substituição inspirada, de Jokanovic).

Até ao fim, foi mais coração que cabeça, por parte dos azuis-e-brancos, que tentavam pelo menos o empate. Fica ainda, em registo, um lance em que me parece haver pénalti de Sereno sobre Pecnic.

O Porto perdia, assim, o primeiro jogo da época.

Não começou bem o ano, mas esta derrota não é nenhuma catástrofe. É penalizadora mas não é, nem pode ser, justificação para que a moral da equipa caia e para que se esqueça tudo o que de bom tem sido feito desde o início da época.

E é uma derrota que poderia ser normal (jogo em rodou a equipa, contra uma equipa que é tradicionalmente difícil) mas que ganha outra dimensão apenas pelo facto de que a equipa ainda não tinha qualquer derrota desde o início do ano.

Espera-se que a equipa responda com personalidade e com garra no regresso do campeonato, não só para não aumentar desnecessariamente a pressão, mas também para mostrar que foi uma derrota ocasional e que os niveis de concentração, de vontade e de querer se mantêm altos ... como se deseja.

Até breve!

 
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