Académica vs Benfica ... e Elmano Santos
F.C.Porto vs Naval - Chamam-lhe sorte ...
O Porto apresentava-se com algumas alterações face ao jogo da taça. Fucile entrava para a esquerda, Guarin e Moutinho regressavam à equipa e James, após uma sequência de 6 jogos seguidos, iniciava o jogo no banco.
A equipa de Mozer entrou com muitas cautelas no jogo. Apostada em tapar os espaços e aumentar a ansiedade dos Dragões, a Naval tentava chegar à baliza de Hélton num eventual contra-ataque. Sem grande convicção ofensiva, a estratégia defensiva ia dando os seus frutos. Os espaços eram poucos mas o Porto, controlando a posse e o jogo, ia atacando e tentando chegar à baliza adversária, tendo criado apenas um par de situações de verdadeiro perigo. Até que …
num lançamento rápido, Varela isola-se e encontra Falcao livre para fazer o primeiro. O goleador Colombiano facturava assim, no regresso aos jogos após lesão. O Porto marcava perto do intervalo e podia assim pensar no descanso com mais tranquilidade, mas Belluschi, Falcao e Hulk queriam ainda mais e, no minuto seguinte, construíam uma (grande) jogada ao primeiro toque que o Incrível finalizou, facturando o seu 14º na Liga.
2 golos, domínio e tempo para futebol bonito. Chegava ao fim da primeira parte. Os líderes do campeonato iam para o intervalo a ganhar por 2 e tudo se conjugava para mais uma vitória.
Na segunda parte, mais do mesmo. Mozer efectuou algumas alterações na esperança de poder mudar o rumo dos acontecimentos mas a Naval continuava longe da baliza do porto. Os Dragões sempre com mais bola e com mais oportunidades (Falcao teve mais 2 boas oportunidades para facturar) mostrava que a qualquer momento poderia surgir mais um golo, o que veio a acontecer. Helton (que foi apenas chamado a intervir "a sério" por 2 vezes), depois de interromper uma jogada de ataque da Naval, soltou rápido e comprido para Hulk que, aproveitando um erro do capitão Orestes, isolou-se frente a Salin e fez o seu segundo do jogo. 16 golos em 15 jogos … Hulk esmaga!
A Naval chegou ainda ao tento de honra após um pénalti cometido por Fucile.
Vitória justíssima dos Dragões, que continuam a mandar em casa. Há quem lhe chame sorte ...
Até breve!
Sporting - Paços - JEB
Quanto ao jogo...
Há quem faça contabilidades de penaltis marcados e não marcados para suportar teorias da conspiração. A meu ver, antes de mais o que comanda o futebol em Portugal é a incompetência. Incompetência de árbitros sem qualquer critério que dão faltas, penaltis e cartões completamente ao calhas.
O penalti assinalado a favor do Paços, e aquele que ficou por assinalar ao Sporting são tão claros como a mão de Ronny à uns anos, já para não falar no Grimi que, regressado à competição depois de longa lesão, leva um amarelo depois de estar 5 minutos em campo, quando jogadores do Paços poderiam (deveriam) ter sido expulsos por acumulação de amarelos.
Claro que o facto de, no 2-2, o Paulo Sérgio ter destruído o meio campo também não ajudou. Eu fiquei surpreso, mas o Valdés e o André Santos ficaram verdadeiramente estupefactos com a escolha. O Paulo Sérgio devia estar a contar que o Paços metesse os 11 jogadores dentro da grande área, mas eles facilmente perceberam que o Sporting deixou de ter meio campo e ocuparam essa parte do terreno.
Quanto ao JEB...
Foi com alguma surpresa (não há tempos mortos no Sporting, lol) que recebi uma mensagem ontem a dizer que o nosso amado JEB se tinha demitido. E fiquei durante o dia de hoje a pensar no assunto, até que ouvi as declarações do Dias Ferreira, que para serem mais explicitas tinham que ser escritas em neon flurescente. JEB estava farto da posição, e mal ouviu os primeiros insultos por parte da Juve Leo deve ter começado a escrever a carta de demissão.
Só não percebo é porquê nomear um director geral (ou lá como se chama a posição do Couceiro) se estava nessa situação, mas tenho a certeza que em breve (depois da reunião de 3ª feira) saberemos o porquê.
Quanto ao ex-presidente em si, subscrevo a opinião do camarada Sportinguista caracolinhos:
"Vai certamente ficar na história como um dos piores presidentes no clube"
Uma primeira volta dos Diabos...
À Campeão...
Sporting - Naval: 2 no poste, 2 dentro
Este é um jogo que se conta em poucos números:
0 remates da Naval à baliza leonina durante os 90 min
(mais) 2 bolas ao poste
1 penalty não assinalado (cobram agora os mergulhos do passado do Liedson)
2 golos do Sporting
Na primeira parte a equipa de verde e branco apercebeu-se que eu estava com sono e, como tal, fez uma primeira parte que me permitiu repousar confortávelmente no (já mitico) sofá da sala.
Na 2ª parte, Paulo Sérgio esperou que eu acabasse de jantar para meter a equipa a jogar. Tirou Abel (não sei porquê insistir em Abel + João Pereira contra equipas fracas, mas pronto..) e meteu Vuk (inspirado). Tirou Djaló e meteu Valdéz.
Como seria de esperar a equipa começou a jogar nessa altura e depois de uma jogada com 2 pontapés de bicicleta e uma bola na barra de Valdéz em que o mesmo Valdéz pode ter tirado o golo a Vuk, a Naval recompensa o Sporting com um autogolo de um dos seus jogadores, a desviar o 2º livre de Vuk para dentro da baliza. Minutos depois Liedson mostrou a Djaló como é que se faz uma paragem e rotação como os meninos crescidos e fez o golo que selou o resultado.
Ainda se pensou que desse para mais, mas a Naval depois de uns 10 minutos atordoada reagiu e o Sporting preferiu guardar esforços para o próximo jogo com o Braga.
Ficamos então todos à espera do Derby com o Benfica nas meias finais, que muito provavelmente decidirá o vencedor da competição... visto que o Villas-Boas vai começar a jogar com juniores para desculpar a derrota com o facto de não querer saber da Taça da Liga.
F.C. Porto vs Nacional da Madeira: "Finalmente!", dizem eles!
E aí está a tão esperada derrota. Ao fim de 37 jogos o Porto voltou a perder.
Não vou fazer uma análise muito alargada ao jogo, uma vez que apenas vi a segunda parte.
Do que vi pareceu-me que Porto, apesar de ter mais posse, nunca mostrou o poderio ofensivo de outros jogos. Os jogadores andaram sempre muito longe da baliza e Bracalli nunca fez uma defesa verdadeiramente apertada (exceptuando um remate, de longe, de Hulk).
O meio campo esteve pouco dinâmico e tanto Rúben Micael, como Moutinho nunca conseguiram impôr o ritmo de jogo nem definir os tempos de posse da equipa. Na verdade, as ideias não surgiram e toda a equipa esteve demasiado "presa".
O primeiro golo surgiu de na conversão de uma grande penalidade a castigar falta sobre Walter. Hulk, converteu, fazendo o 1-0 e dando a ideia que o Porto iria continuar na senda vitoriosa.
O Nacional estava bem organizado, mas também não criava grandes situações até que, depois de alguma atrapalhação da defesa que não conseguiu cortar o lance, permitindo um cruzamento para a are, Kieszek decidiu dar uma prenda de Natal atrasada e ofereceu, verdadeiramente, o golo a Anselmo que tinha entrado poucos minutos antes. Era o 1-1 e o jogo tornava-se perigoso …
Passados mais alguns minutos, apanhando a defesa do Porto em contrapé, surge o cruzamento para o 1-2, outra vez por Anselmo (substituição inspirada, de Jokanovic).
Até ao fim, foi mais coração que cabeça, por parte dos azuis-e-brancos, que tentavam pelo menos o empate. Fica ainda, em registo, um lance em que me parece haver pénalti de Sereno sobre Pecnic.
O Porto perdia, assim, o primeiro jogo da época.
Não começou bem o ano, mas esta derrota não é nenhuma catástrofe. É penalizadora mas não é, nem pode ser, justificação para que a moral da equipa caia e para que se esqueça tudo o que de bom tem sido feito desde o início da época.
E é uma derrota que poderia ser normal (jogo em rodou a equipa, contra uma equipa que é tradicionalmente difícil) mas que ganha outra dimensão apenas pelo facto de que a equipa ainda não tinha qualquer derrota desde o início do ano.
Espera-se que a equipa responda com personalidade e com garra no regresso do campeonato, não só para não aumentar desnecessariamente a pressão, mas também para mostrar que foi uma derrota ocasional e que os niveis de concentração, de vontade e de querer se mantêm altos ... como se deseja.
Até breve!