As expectativas eram poucas... e revelaram-se acertadas.

Disse Queiroz:

"Naturalmente que queríamos ganhar, mas foi um jogo entre dois favoritos, muito difícil. A Costa do Marfim, de princípio, não quis assumir o jogo e ficou lá atrás, numa toada de contra-ataque. Do nosso lado, procurámos construir, que é sempre mais difícil."

É certamente difícil. Especialmente quando a equipa adversária nos dá a bola para fazermos o que quisermos. Mas se percebeste que estavam a jogar em contra ataque porque é que o Simão só entrou aos 55 minutos... em lugar de Danny (que também se diga esteve bastante longe das exbições dos jogos de preparação). Deco jogar na ala também não ajudou (quando substituido não foi para o banco e depois veio-se queixar à comunicação social, bom controlo de balneário) e o coitado do Raul Meireles arrastou-se em campo a partir dos 65 minutos, chegando a certa altura a parecer que ia desmaiar a caminho de marcar um canto.

O melhor jogador em campo foi, sem dúvida, Fabio Coentrão, que suou a camisola e parou tudo e todos que vinham pelo seu flanco. Ronaldo, rei das analogias com condimentos, fez 1 remate ao poste.

A Costa do Marfim por seu lado apostou no contra ataque, entregando o jogo a Portugal (assim ao menos não sofriam) e contando com a velocidade de Gervinho (provavelmente o único careca do mundo com rastas), o melhor em campo da sua equipa e Drogba, que entrou na 2ª parte quando a sua equipa defendia com 11 atrás da bola.

Segue-se a Coreia do Sul, que conseguiu parar Kaká e companhia e ainda marcou um golo...