Euro 96. Portugal chegava aos quartos de final da prova onde encontrou uma estreante Republica Checa, não qual brilhava um rapaz loiro, de cabelos compridos e com um nome esquisito. Nessa selecção começava também a sobressair um jovem, com 23 anos, de seu nome Pavel Nedved.

Voltando aos quartos de final da prova. Jogo bastante disputado, até que surge um desiquilibrador nato, isolado frente a Vítor Baia, Karel Poborský de seu nome. Executa um chapéu na perfeição e Portugal está de regresso a casa…

Vale e Azevedo é eleito pelo Benfica. Promete aos sócios o regresso de Rui Costa e a aquisição de um jogador de nível internacional. Em relação a Rui Costa todos sabemos onde foi parar essa promessa, contudo Vale e Azevedo cumpriu talvez a sua primeira e única promessa ao serviço do Benfica contratando ao Man Utd o carrasco de Portugal no Euro 96, Karel Poborský.

Esta contratação obriga-me a dizer uma coisa que até parece mal: “Obrigado Vale e Azevedo”. Obrigado porque JVA trouxe para o Benfica aquele que foi o melhor extremo direito que já vi jogar no Benfica. Super-Sónico, eficaz, com muita raça, técnica acima da média. Era um sonho ver Karel Poborský a jogar…

Entre 1997 e 2001 representou o Benfica, e elevou ao máximo a fasquia para qualquer jogador que viesse a vestir aquela camisola.

Em 2001 fez questão de estragar a única coisa boa que tinha feito pelo Benfica, e inexplicavelmente Poborský não recebeu qualquer proposta de renovação, e saiu para a poderosa Lazio de Roma.

Desde esse ano, até aos dias de hoje, não vi nenhum extremo direito no Benfica, que merecesse aquela camisola.

Obrigado pelos bons momentos Karel!

E para quem não se lembra como era…cá vai disto: